Estou tremendo, um pouco de ira, um pouco de medo r muito de frio Esse ódio ardendo, a náusea que revira e em cada dedo uma garra que afio. Estou antevendo a crepitar esta pira não mais em segredo, não mais no bafio. E quando eu acabar de parir esta dor hei de enforcá-la no próprio cordão. E hei de despejar, sem qualquer pudor numa rasa vala de qualquer chão Não me surpreendo se geme e respira do fundo do poço um sonho vazio Conquanto morrendo num fogo que inspira pergunto: quem foi a besta que acendeu o pavio?
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