TEA menina
Revisando antes de escrever o último capítulo, decidi compartilhar o prólogo. Os próximos posts serão na forma de áudio. A imagem será a contracapa. Obra de Taissa Brevilheri.
Prólogo
Pelo olho mágico vi meu irmão. Ele não interfonou. Decerto ainda tinha a chave, pois havia morado comigo por alguns meses. Meu primeiro impulso era não abrir a porta, como já havia feito para outras pessoas. Mas eu precisava. Ele entrou e logo atrás de sua figura corpulenta, surgiu o casal. Me senti acuada. Eu não esperava que houvesse outras pessoas e não estava apresentável. Provavelmente estava descabelada como qualquer criatura que fica desabada no sofá por muito tempo. Usava um short de moletom cinza com o qual dormira, e não conseguia abstrair o fato de que minhas pernas estavam sem depilar há semanas. Não é assim que se recebe alguém em sua casa! Aliás, a casa provavelmente também não estava asseada. Não cumprir os requisitos básicos da anfitriã era uma vergonha. E minha mente se dividia em processar o que deveria ser e não era e o que estava sendo.




