Passagem na Dinoca
Luto. Mais um poema demarcando, em TEA menina, um ponto de virada, desses que esculhambam a vida e assombram as memórias.
O seu riso cristalino abençoou as gargalhadas com as quais adiamos o inevitável. Protelar, único recurso para atravessarmos essa noite infinda. E claro, que você, tão linda, amainaria o frio e reduziria o impacto da despedida E ao romper do dia tudo era cinza e vapor como se amanhecer para tamanha dor não existisse. E no entanto, ao lembrar da cerração envolvendo a montanha, vejo o céu tocando o chão para que você subisse



