Guarida
Mais um poema que ficou de fora de Abyssalia. Foi literalmente ignorado no processo, mas merece a leitura.
Desenho de Oryanna Borges, da série Autocriação, 2011
Guarida, escudo, sono. Serve o escuro, qualquer torpor. Outro sabor que não do sonho a desmantelar a vida. Guarida, escudo, abono. Sempre o muro ou o esplendor do amor como o componho, a rejeitar a vida. Guarida sob o escudo do sono. No langor O alívio que lanha a dureza da vida. Qualquer guarida ou escudo que torne mudo o clamor do amor que não ganha mais do que a despedida.



