<iframe width="560" height="315" src="
title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
O poema homônimo, escrito anos antes, perdeu o verso final durante a gravação. pareceu desnecessário. Será que a locução agrega outros sentidos à voz que soa em nossa cabeça? Abaixo o poema original, para comparação. Fique à vontade para deixar sua opinião.
Ecdise
Estertor de esponja
Auge pruriginoso
à súbita ciência
deste confinamento.
Intumescência bruta
insurge na couraça.
Catártico advento
A tudo que constrinja
o inchaço cioso
de estar e existir
cumpre o rompimento
E pela rachadura
o que se alvoroça
é tenro, violento
afeito à peleja
e ao sair de si
expondo pele fina
Parto de mim, sozinha
e essa carne mole
há de ganhar escama
nácar, pelo, espinha
Porém, livre voeja,
sem que eu a disperse
ou perscrute, quimera,
alvor que adivinha
o anseio perene
pela sedosa pluma
sobre a carapinha


