Desintegração é a ordem Posto-me nua à janela sem causar alvoroço Inexistência emparedada no cimento sem a propulsão da dor A ficção das asas abandonada na cadeira entre outros destroços E o vazio estanque prestes a vazar em algum clamor Penso, esquecida incrustrada na moldura de uma vida nula Sem esboçar vigor ou traço de candura que sustente um verso
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