Confortinho
Poema escrito em resposta à poeta Marilda Confortim, depois de um Sarau do do circuito Bardarte, realizado pelo poeta Altair de Oliveira. O que ela disse não lembro mais. Ficou o poema.
Foto de Décio Romano, em algum sarau do Circuito Bardarte, realizado pelo Poeta Altair de Oliveira.
Espectadores, como os outros, Dialogamos no entanto, com o espetáculo Inconformados perturbamos os atores Somos a critica, o aplauso e o obstáculo Voluntário ruído que intromete e cisco no olho da plateia por não saber furtar-se ao impulso de dar voz e substância à ideia. Somos o cicio que encorpa o coro de protestos e a umidade que se alastra pelas trincas quando o tablado fede à ruína. É madrasta e madrinha a nossa sina: Somos poetas. Permeáveis vitimas do tempo, neste e em amplo sentido. É nosso dever escarnecer, exaltar e enternecer, conforme a doutrina dos contrários. Razão essa de sermos vários e diversos.



